ARGAMASSAS COMUNS X ARGAMASSAS ESPECIAIS
Há uma variedade de revestimentos nos dias de hoje, e é necessário utilizar a argamassa adequada para cada revestimento. E dentre tantas argamassas comuns no mercado, por que algumas passam a ser chamadas de “especiais”? Segundo a norma brasileira de argamassas colantes, a NBR-14081, as argamassas são classificadas em três categorias:
A primeira é chamada de AC I, que promove apenas a aderência mecânica das peças, e por isso é indicada apenas para cerâmicas porosas e em áreas internas.
Já a argamassa chamada de AC II possui polímeros que garantem a aderência química das peças, e por isso, a AC II pode ser utilizada em porcelanatos e áreas externas, ou até em algumas cerâmicas em áreas externas.
Já a AC III possui uma carga de aditivos ainda maior, promovendo uma aderência química predominante capaz de aderir peças menos porosas em áreas internas e externas, inclusive fachadas.
Porém, quando começamos a falar de características de argamassas colantes que vão além do nível de aderência, entramos em um campo que não é definido pelas normas padrão. Argamassas colantes que apresentam diferenciais não delineadas pela norma são chamadas de argamassas especiais. Em alguns casos, as argamassas especiais trazem vantagens não obrigatórias em relação às argamassas comuns, como por exemplo:
1- Maior tempo em aberto
2- Menor deslizamento
3- Maior rendimento
4- Maior preenchimento do verso da peça entre outros.
Em outros casos, o assentamento de um determinado revestimento se faz impossível com uma argamassa colante comum, e é necessário utilizar uma argamassa especial capaz de conferir características como maior flexibilidade e maior fluidez. O assentamento de um revestimento especial com uma argamassa colante comum pode causar diversas manifestações patológicas, podendo chegar a severos desplacamentos.